sexta-feira, 27 de março de 2009

Revelações

Draco a levou carregada em seus braços enquanto todos assistiam perpléxos e pela primeira vez em dias esperançosos. Ao chegar perto do portão da mansão Hermione já conseguia abrir os olhos. Quando entrou já estava caminhando em poucos minutos ela já estava melhor. Ela quis saber o que estava fazendo ali, já que tinha certeza que havia fujido de lá. Draco falou o que tinha acontecido e a tratou como a tratava, antes de se revelar um monstro.
- Mas por quê? Por que isto está acontecendo? - perguntou Hermione
- Ainda é muito cedo para você saber. Só não saia mais de casa se teme pela vida de Escórpio. - disse Draco
Hermione iria sentir as dores do parto pela madrugada.
Hermione começou a ter contrações logo pela madrugada. Draco não esperava isso, mas agiu frio e calculista. Chamou um homen que veio acompanhado de duas mulheres que pareciam ser duas enfermeiras, mas o homen não parecia em nada com um curandeiro. Hermione já estava na suite de Draco quando eles chegaram. Era maior, mais espaçosa. O bruxo começou a falar encantamentos e sacudir a varinha na direção da barriga de Hermione. Ela não estava entendendo, não era assim que se faziam partos. Não como ela havia lido.
- O que está acontecendo Draco? O que ele está fazendo? - perguntou Hermione
- Calma, está tudo bem. - disse Draco
- Não, não está! Eu quero ir para a Toca! Quero a Sra. Weasley comigo!
- Calma se você ficar quieta isso terminará logo - disse o homem magro de feições franzinas
- Você o ouviu, calma. - disse Draco
O homen continuou o que estava fazendo enquanto Draco se aproximava de Hermione e segurava a sua mão.
Ele se sentou ao lado dela e finalmente contou o segredo...
- Hermione... Eu não me aproximei de você em vão. Eu sabia que você era a unica que viria aqui em casa. Você não guarda rescentimento de ninguem e eu me aproveitei disso. - começou Draco
- Do que você está falando? - disse Hermione
- Quando eu mandei aquele convite eu já esperava que só você viesse, pois essa era a minha intenção. Fiz você se apaixonar por mim, fiz você se afastar daqueles que realmente gostavam de você. Primeiro eu tinha que tirar aquele Weasley do caminho e não foi dificil. Simplesmente enfeiticei um espelho que encontrei na sala do diretor e fiz ele acreditar que você iria morrer se ficasse com ele. Depois fiz você acreditar que eu era a única pessoa que te amava e te trazia segurança. Mas eu não contava com duas pedras no meu caminho: Luna Lovegood e Harry Potter. Mas graças ao feitiço do Sr. Brosgh aqui você não pode sair desta casa... Simplesmente não pode, não enquanto o meu filho não nascer. Escórpio, ele será do mais puro sangue. Você deve estar se perguntando como? "Como se eu sou uma sangue-ruim?".
Draco continuou a falar e Hermione chorava mais e mais a cada revelção. Mais a maior delas estava por vir...
- Você nunca se perguntou por que era tão inteligente? Por que raios sabia de tudo mesmo até sem ter lido a respeito? Por que recebeu uma carta de Hogwarts, quando não havia sinal de que alguem da sua familia fosse um bruxo? Todos da sua familia são trouxas, até mesmo seus antepassados. Você possivelmente é a pessoa mais trouxa que existe se não fosse por um pequeno mas não insignificante detalhe: Você não é filha de seus pais!Pelo menos não biológicamente.
Hermione não acreditava no que acabara de ouvir, Draco finalmente havia chegado no auge de sua loucura? Ou simplesmente estava dizendo aquilo para deixa-la mais transtosnada?
- Você acha que eu estou mentindo? Pergunte a você mesma, você tem certeza que os Grangers são sua familía? Vamos, você consegue! Pense! Deve ter algo... Ou um momento em que você se sentiu insegura...
Hermione pensou... E realmente houve um momento. Ela tinha dez anos e estava prestes a receber a carta de Hogwarts. Seus pais a levaram para visitar uma tia. Nessa ocasião ela percebeu com alguns membros de sua familia lá, que era muito diferente deles. Não tinha os olhos claros de sua mãe e sua tia e nem os cabelos louros de seu pai ou seu avô. Pela primeira vez ela sentiu... Ela pensou... Que podia ser adotada! Mas logo tirou da cabeça e não pensou mais nisso. E nem nunca perguntou ou tocou no assundo com os pais.
Ela estava chocada. Como isso poderia ter acontecido? Ela, que tinha sido zombada por alguns alunos em Hogwarts por ser uma trouxa, uma sangue-ruim, agora estava recebendo a noticia de que não era? E quem são seus pais? Por que a abandoram e mais ainda como Draco sabia de tudo aquilo?
- Isso é mentira... - estava agora sem forças
- Não minha querida, não é - disse Draco
- Co... Como... Você soube? - ela disse apertando a colcha como se esperasse tirar forças dela
- Ah... Eu sabia que você estava curiosa sobre isso. Depois da queda do Lorde das Trevas, como você já sabe minha familia foi excluída da sociedade. Eu tenho dinheiro minha familia é muito rica, você já percebeu isto. Mas dinheiro não é tudo. Eu sempre quis mais, muito mais. Quando meu querido pai saiu de casa e eu pude perceber que ele já não retornaria mais, vasculhei cada canto desta casa e descobri uma pequena esfera... Uma profecia. A profecia falava de um ser, um bruxo que seria mais poderoso do que qualquer outro. Para você ter uma noção, ele seria mais poderoso que Dumbledore e Voldemort juntos. Ele teria que ser filho de um ou uma descendente direta de Morgana Slytherin, mãe de Salazar Slytherin. E procurando, procurando...
Eu achei!
Parecia que Draco estava ficando louco. Nada daquilo parecia fazer sentido para Hermione. A não ser o fato de que ela poderia ser adotada. Ela chorava e em uma louca tentativa de fugir dali ela fechava os olhos e imaginava tudo aquilo ser um terrivel pesadelo. As dores não paravam, as contrações estavam mais fortes e frequentes. O velho bruxo pareceu terminar o que estava fazendo e pode finalmente dar um pouco mais de atenção a Hermione. Ela empurrava, ela se contorcia de dor e desespero. Mas parecia ser inutil. Escórpio não queria nascer.
"Será que ele sabe que vai ser usado para o mal" pensava ela. E mais e mais ela empurrava, e quando pensou que suas forças se esgotariam heis que o bêbe nasce. Com um choro de uma criança normal. Ele era um bêbe normal. Ela pode segura-lo nos braços e então desmaiou.

No St. Mungus

Quando tudo parecia já ter seu destino. Quando até mesmo a esperança já havia desaparecido eis que aparece: Draco Malfoy.
- O que você está fazendo aqui, rapaz? - disse o Sr. Weasley com um tom sério e triste
- Vai embora Draco! Ou preferi que antes que eu estupore você? - ameaçou Neville erguendo sua varinha
- SEU... SEU COVARDE! COMO OUSA APARECER AQUI DEPOIS DO QUE FEZ A ELA? EU VOU TE MATAR COM AS MINHAS PRÓPRIAS MÃOS! - disse Rony tão descontrolado que Harry e Dino precisaram segura-lo
- Boa noite para vocês também. - disse Draco com seu tom seco e debochado
- O que você quer Malfoy? - disse Harry
- Ah... Finalmente alguem educado ou... Como posso dizer... Curioso. - disse Draco
- Anda Malfoy, Hermione pode... Ela não tem muito tempo. - disse Harry
- Eu vim busca-la! - disse Draco
Todos ao mesmo tempo(exceto Harry) empunharam suas varinhas.
- HARRY! - gritou Gina
Malfoy ao olhar a surpresa de todos ao verem que somente Harry, não havia sacado sua varinha riu debochadamente.
- Hermione vai morrer se continuar aqui, mas se eu a levar comigo para a "casa dela" ela ficará curada em uns... 20 minutos? - disse Draco
- Do que você esta falando os melhores curandeiros a examinaram e não podem fazer mais nada! E você vem dizer que é só leva-la para a "sua casa" que ela vai ficar bem? - disse a Sra. Weasley indignada como se Draco tivesse dito uma blasfêmia.
- Eu não preciso explicar nada a vocês, mas posso dar a minha palavra ou até mesmo fazer um voto perpétuo, se preferirem assim, que eu a devolvo assim que meu filho nascer. Sã e salva e com perfeita saúde. - disse Draco
Todos ficaram em silêncio, Harry puxou Rony e tentou convence-lo que deveriam tentar
"Você ficou maluco?" sussurrou Rony
"Não temos outra alternativa temos?". Harry tinha razão ou eles a entregavam ou assistiam a morte dela sem poder fazer nada.
Então Rony falou:
- Faça o voto perpétuo! - para espanto de todos
- Faço, mas tem que ser rápido - concordou Draco
Então foi feito Harry, Rony e Draco entrelaçaram suas varinhas e fizeram o voto perpétuo de que Draco entregaria Hermione "sã e salva" e com perfeita saúde.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Doença repentina

Harry e os outros, conseguiram sair da casa em segurança. Ao chegar na Toca, Hermione não parecia estar bem. Estava com o rosto vermelho e com muita febre. Luna, Gina e a Sra. Weasley estavam cuidando de Hermione enquanto Harry, Rony, Neville, Simas e Dino conversavam na sala.
- Draco está escondendo algo e temos... - disse Harry
- Chega de "Malfoys"! A Hermione está aqui é isso que importa - interrompeu Rony
- Rony, Harry tem razão você escutou o que ele disse sobre o Draco, sobre o que ele falou na Mansão! Acho que devemos investigar - disse Neville
- Neville e Harry estão certos eu e Dino concordamos - disse Simas apontando a si próprio e a Dino
- E eu já disse que chega! - conclui Rony
Hermione não melhorava, e estava totalmente descartada a idéia de levá-la ao Sant Mungus. Draco podia seqüestrá-la muito facilmente. Quando Draco acordou e percebeu o acontecido, ficou furioso, mas ele sabia que Hermione voltaria para perto dele. Se não voltasse poderia morrer.
O estado de Hermione já estava crítico. Se não a levassem ao Sant Mungus ela poderia morrer. Sem querer, mas sabendo que era o melhor a fazer, Rony e a Sra. Weasley a internaram no Hospital bruxo. Lá ela recebeu todo tratamento que podia, mas ela estava morrendo, ela e o bêbe. Rony se lembrou do que viu no espelho e não queria acreditar no que estava acontecendo. Ele viu que isso ia acontecer e ele não iria se perdoar se Hermione morresse ali, em sua frente e ele não pudesse fazer nada para ajudá-la. Um curandeiro chamou os dois e deu a noticia que ele não queria ouvir: "Ela só tem uns dois dias talvez um" Ele entrou em desespero. Não poderia acreditar que o amor de sua vida fosse assim, não era justo! Ele não mereciam isso. "O que eu fiz de errado?" Pensava ele enquanto apertava a mão de Hermione contra o peito.

O sequestro

O dia era uma quarta feira, aniversário da Hermione.
Ela estava trancada em um dos cômodos da casa sem poder se comunicar com ninguém já que suas coisas continuavam no quarto que ela dividia com Draco. A campainha toca, era um som meio tenebroso afinal era uma campainha de bruxos. Era o Harry quem o recebe é um elfo doméstico.
- Espere aqui Sr. Potter. O Mestre Malfoy já irá atende-lo - disse o elfo fazendo uma pequena reverência. Harry não parava de olhar a casa, não só procurando uma pista do paradeiro da Hermione, como também, admirando a casa. Era uma das mais bonitas e luxuosas casas bruxas que já havia entrado, ou seria a mais bonita. Depois de alguns minutos Draco finalmente apareceu. Muito bem vestido (como sempre) e ostentando um sorriso triunfante que não iria durar muito.
- Ora, ora, ora se não é meu velho amigo de escola Harry Potter. Como anda a sua cicatriz?
- Bem. Como anda a Hermione? - disse Harry o encarando firmemente
- Muito bem eu diria até... Ótima. Sabe, ela já esta no oitavo mês caminhando pro nono, ou seja, meu filho esta prestes a nascer. - disse Draco fazendo um sinal a Harry para que sentassem
Enquanto isso tudo ia correndo como combinado, Gina e Luna já haviam imobilizado todos os empregados da casa, Simas e Neville estavam em lugares estratégicos e não viam sinal de ninguém se aproximando e Rony vasculhava cada canto da casa coberto com a capa da invisibilidade.
- Hoje é aniversário dela, você sabia disso? - disse Harry
- Claro que sim - repondeu Draco
- Fizemos uma festa surpresa para ela na Toca, e vim busca-la - disse Harry
- Sinto dizer que isto não será possível - falou Draco
- Por quê? Você acabou de dizer que ela está "ótima" - falou Harry
- Ela não está em casa, viajou para a casa dos meus tios ontem pela manhã - falou Draco
- Você está mentindo Malfoy! - cortou Harry
- E por que eu mentiria Potter? - debochou Draco
- Você devia praticar Oclumência. Sabe a arte de ocultar a mente? Pois fique sabendo que sou extremamete competente em Legilimência, para você a arte de penetrar na mente...
- Entou chegou a hora de eu usar a Oclumência, você deve saber que eu sei...
Harry e Draco agora discutiam alto na sala.
- VOCÊ ESTÁ ESCONDENDO ALGO MALFOY! EU VOU DESCOBRIR O QUE É! - berrou Harry
- NEM QUE VOCÊ FOSSE FILHO DO PRÓPRIO SALAZAR SONSERINA NÃO DESCOBRIRIA! - gritou Draco
- VOCÊ SE ACHA MUITO ESPERTO... - disse Harry
Sacando a varinha e vendo Draco fazer o mesmo quase ao mesmo tempo
- E VOCÊ SE ACHA MUITO PODEROSO, MAS EU VOU LOGO DIZENDO HARRY POTTER QUE EU APRENDI MUITO NESSE ÚLTIMO ANO
- EU ACABO COM VOCÊ ASSIM MESMO, MAS VOU TE DAR UMA CHANCE ME ENTREGA A HERMIONE E EU NÃO TE MATO AQUI E AGORA
- VOCÊ ACHA MESMO QUE EU, EU VOU TE ENTREGAR “O AMOR DA MINHA VIDA”?
- VOCÊ NÃO A AMA! NÃO PRECISA SABER LEGILIMÊNCIA PARA ENTENDER ISSO! O QUE VOCÊ PRETENDE COM ELA SE VINGAR?
- ALGO MUITO MAIS GRANDIOSO... VOCÊ ESTÁ LOUCO PRA SABER NÃO ESTÁ?
Rony finalmente encontrou Hermione. Ela correu para abraçar o amor de sua vida e pedir desculpas ou pelo menos tentar...
- Eu te amo, me perdoa, me perdoa...
- Eu também te amo muito, muito, muito, muito,muito! - disse Rony em cada "muito" que dizia a beijava.
Enquanto isso na sala Draco estava prestes a revelar o seu grande segredo a Harry
- HEIN HARRY POTTER? VOCÊ QUER SABER POR QUE EU ENGRAVIDEI A HERMIONE?Nesse instante Harry viu em sua mão a moeda que dizia "Ataque o Malfoy e vamos embora".
Ele não podia arriscar era a vida da Hemione que estava em jogo ele estuporou Malfoy e saiu da casa.

Plano

- Invadimos e matamos Malfoy! - disse Rony
- Não, muito dramático - falou Gina
- Pomos fogo no jardim! - tentou Dino
- Eu invado, mato Malfoy e vocês ateiam fogo no jardim! - disse Rony
- É só aparatar lá e pegar a Hermione! - sugiriu Neville
- Ele deve ter posto feitiços pela casa, se não Hermione já havia saído de lá! - disse Harry
- Vassouras! - disse Gina
- Tenho quase certeza que a casa está imperturbada - disse Neville
- Eu posso matar o Malfoy e... - começou Rony
- RONY!!! - gritaram todos.
Eles não tinham a menor idéia de como entrar na casa dos Malfoy, mas tinha alguém que já havia estado lá...
Monstro.
- Vamos Monstro, você deve saber de algo! - incentivou Harry
- Anda Monstro, é da Hermione que estamos falando! - disse Gina
- Ela está correndo perigo nela casa! - falou Rony
- Só tem uma entrada... Secreta, e só Monstro sabe onde é - respondeu o elfo
- Então nos diga! - disse Neville
Enfim chegaram a um acordo, Harry iria entrar na casa como se tivesse algo a dizer a Draco, ou seja, iria distrai-lo. Enquanto isso Gina e Luna iriam prender os empregados para que não podessem atrapalha-los. Neville e Simas iriam ficar de guarda caso alguém aparecesse. Já Rony tinha a tarefa mais difícil: Procurar a Hermione por toda a casa, sem que Draco percebesse a sua presença lá.

Prisão

Hermione e Draco pareciam ser um casal feliz. Pelo menos na frente dos jornalistas e da sociedade Bruxa.
Mas, em casa era bem diferente...
- Você não me deixa sair sozinha. O que é isso Draco? Estou vivendo em uma prisão?
- Só quero te proteger, é isso.
- Eu dispenso este tipo de proteção.
- Hermione você está grávida de sete meses, precisa ficar em casa, repousar.
- Gravidez não é doença Draco! Eu quero visitar a Gina, já faz tanto tempo que não a vejo.
- Eu já disse que não quero você enfiada na casa daqueles Weasleys.
- E eu já cansei de dizer que você não manda em mim!
- Eu sou o seu marido e pai desta criança que você esta esperando!
- Draco, eu não vou me separar de você, se é isto que você está pensando...
- E nem tente!
A vida que Hermione sonhou ter com Draco era agora uma prisão, ela não poderia se separar dele, pois temia perder a guarda do filho. Já Rony e Luna tentavam arranjar um jeito de descobrir mais sobre o espelho de Helena Ravenclaw para contar tudo a Hermione.
Hermione já estava no oitavo mês de gravidez, ainda sim muito bonita. Draco estava mostrando agora o que sempre foi. Não dormiam mais no mesmo quarto, não faziam mais as refeições juntos. Ele estava sempre trancado no escritório e deixava Hermione, aos cuidados de uma governanta nada boazinha. Ela estava praticamente vivendo em cativeiro e não sabia a quem recorrer já que se afastou completamente dos amigos. Rony e Luna não conseguiram encontrar provas para incriminar Draco e já estavam sem idéias. A vontade de Rony era entrar na Mansão dos Malfoy e tirar Hermione de lá a força, não que já não tivesse tentado. Ele tentou e foi inútil, pois a força dos feitiços sobre a casa era tão grande que, era quase impossível de ser desfeita. Mas Hermione, inteligente como só ela ia arranjar um jeito de se comunicar com eles e finalmente ser salva.
Draco estava vigiando cada passo de Hermione, ele a estava fazendo prisioneira na casa que ele disse ser dela. Hermione já estava desistindo quando ao remexer uma bolsa com coisas antigas, ela viu sua pequena bolsinha de contas e dela retirou o que parecia ser uma moeda, mas na verdade era o meio de comunicação da Armada de Dumbledore.
No mesmo instante ela mandou mensagens para Gina contando uma parte do acontecido, mas que já foi suficiente para que Gina convocasse os principais membros da Armada: Neville, Luna, Simas, Dino, Harry e Rony.
Hermione estava caminhando para o nono mês de gravidez.
Eles agora tinham que bolar um plano estratégico para resgatar Hermione.

Desconfianças

Depois do jogo foram todos para a sede do time onde comemoraram a vitória. A festa estava ótima. Harry e Gina não se desgrudavam, mas tinha outro casal que não se desgrudava...
- Rony tem algo de muito errado nessa história - começou Luna
- Como assim?- repetiu Rony
- Eu não disse a você que o espelho havia sido escondido, disse? - perguntou Luna
- Não - disse Rony
- Pois foi! E só os diretores sabiam onde estavam o segredo era passado de diretor para diretor para que nunca ninguém o descobrisse. Como ele foi parar na sala do diretor?
- Sei lá, talvez Dumbledore o pós lá...
- Pra que? Aquele espelho fez muitas pessoas irem até para Azkabam!
- Você está querendo dizer que...
- Alguém o colocou lá de propósito
- Agora eu estou entendendo tudo...
Rony agora tinha certeza que tinha sido Draco Malfoy.

Hermione Malfoy

Foi um beijo fraternal mais a pessoa que os viu não pensou assim...
- Eu sabia que todo aquele amor que você dizia sentir por mim era mentira "Weasley"! - disse Hermione que estava parada atrás de Rony com um copo de uísque de fogo na mão e que na hora em que Rony soltou Luna ela não hesitou em jogar nele.
- Calma Hermione você entendeu tudo errado eu e Luna só estávamos comemorando e... - disse Rony
- Não necessito de explicações! Sou uma mulher casada, não me importo com você e sua namorada lunática! - disse Hermione se afastando e indo em direção aos camarotes.
- Rony não vai atrás dela, não agora! - disse Luna segurando o braço de Rony e impedindo que ele fosse atrás de Hermione
Luna estava muito confusa com história do espelho, ela ainda queria perguntar umas coisinhas ao Ronald.
- Espera um pouco Rony, Você viu este espelho na sala do diretor?
- Sim, foi o que eu disse.
- Mas tem algo de muito errado em toda essa história...
- Como assim?
Ela não pode explicar, pois Harry estava vindo buscá-los. O segundo tempo iria começar. Eles voltaram ao camarote, Rony muito mais animado, já que descobrira a verdade sobre o espelho. Ou seria somente a metade da verdade?O segundo tempo começou, nenhum dos dois apanhadores sequer chegou perto do pomo. Gina estava muito nervosa, quase levou um balaço no braço direito. Estavam perdendo feio de um time Irlandês.
Só ganhariam pegando o pomo e ainda assim com uma pequena diferença. Quando Gina finalmente avistou o pomo o seu adversário já estava bem adiantado.
Foi uma corrida impressionante, Gina e o outro apanhador indo na mesma direção, se esbarrando um no outro com muita violência. Harry e o Sr. Weasley perdendo o fôlego quando adversário de Gina se aproximava dela. Quando derrepente ele deu um esbarrão tão forte em Gina que a derrubou da vassoura. Só que o que ele não viu, foi que Gina caia na direção do pomo. E foi caindo, caindo... Até finalmente alcançar o pomo e ser salva pelo juiz, pois já que ela estava com o pomo, o seu time ganhou a partida.

A armação de Helana Ravenclaw

Terça-feira, era o dia do jogo. Gina estava muito nervosa e não era pra menos era a sua estréia no time favorito dela e do Rony como apanhadora titular. Mal sabia ela que esse jogo alem de ser muito difícil ia servir de palco para uma briga das grandes. Gina foi mais cedo. Já Harry, Rony e os outros foram depois. Rony foi buscar Luna para irem juntos ao jogo e quando a viu ficou muito surpreso. Ela estava bonita, vestia uma blusa preta com uma calça de veludo também preta e um agasalho vermelho vivo. Os cabelos longos louros realçavam ainda mais a sua beleza. Foram todos juntos ao jogo, Luna e Rony não se desgrudavam.
Eles pegaram uma chave de portal antiga. Era uma caneca velha e enferrujada. Ao chegarem no estádio que estava lotado viram muitas pessoas conhecidas como:
Lino Jordan - que estava morrendo de ciúmes da Luna quando a viu com o Rony
Simas Finninghan
Lilá Brown
Suzana Bonese
e muitos outros ex-alunos.
Eles tinham um camarote reservado, bem no meio onde eles teriam uma visão privilegiada do jogo. O que eles não sabiam é que no camarote ao lado estavam Hermione e Draco. O jogo começou logo após o Ministro da Magia (Kingsley) fazer um breve minuto de silencio, era um jogo dificílimo o primeiro tempo foi quase um empate entre as duas equipes.
No intervalo...
Rony e Luna foram comprar lanche e enquanto esperavam na fila conversaram um pouco.
- Você esta se sentindo bem? - perguntou Luna
- Mais ou menos... - respondeu Rony
- Por que você não tenta falar com ela... - disse Luna
- Pra quê? Para ela me tratar feito um trasgo? - comentou Rony
- Você a ama certo?- peguntou Luna
- Luna... Eu já te falei sobre o espelho?- perguntou Rony
- Não. - disse Luna
- Você já ouviu falar de um espelho que funciona como um relógio que nos conta o futuro? É claro que não! Ninguém nunca ouviu! Todos acham que eu sou maluco, mas eu sei o que eu vi!
- E o que foi que você viu exatamente? Me conta tudo com todos os detalhes
- Bom eu o encontrei no escritório do diretor no dia do funeral, era um espelho normal até eu segura-lo! Foi então que eu vi a minha vida com a Hermione, nosso casamento, o nascimento do nosso primeiro filho, A festa de aniversário dele, do primeiro ano! Ai eu a vi ficando doente e depois a vi no Saint Mungus em uma cama morrendo ai...
- Você já viu o tumulo com a lápide!
- Foi... Espera um pouco como você sabe? Eu ainda não havia te contado!
- Aquilo não era um relógio do tempo! É o espelho da Helena Ravenclaw, filha de Rowena! Nada mais é que um brinquedo maléfico que ela usava pra assustar os calouros que entravam em Hogwarts! Todos sabem disso! Ela o fez sendo o oposto do espelho de Ojesed, criado pelo James Griffindor, filho de Godric para ver quem tinham puros corações.
Rony estava em choque. A sua primeira reação foi abraçar a Luna o mais forte que pode.
- Calma... Não consigo respirar... - disse Luna
- Desculpa... Mas é que... Você me deu uma ótima noticia - disse Rony
- É verdade, você devia ler mais. Está tudo no livro “Hogwarts, uma história"- disse Luna
Rony sorriu, neste momento ele lembrou das broncas que Hermione dava nele e no Harry por eles não freqüentarem muito a biblioteca.
- Luna eu estou tão feliz que gostaria de te dar um beijo! - disse Rony
- Então beija - disse Luna com um tom de voz leve e angelical.
Rony se aproximou dela e a beijou na boca, é claro que Luna não esperava que o beijo fosse na boca e sim no rosto.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Um encontro inesperado

Ouviu um barulho de alguém se aproximando ergueu a varinha, mas abaixou logo em seguida ao ver quem era... Logo depois uma voz fina, calma e angelical falou com ele...
- Hã... Rony, o que... Você faz por aqui?
- Luna? O que "você" faz por aqui?
- Eu estou caçando Bufadores de Chifre Enrugado com o meu pai. E você?
- Só estou andando um pouco
- Você parece um pouco triste, aconteceu algo?
- Hã? Não, nada de mais
- Ah... Pensei que fosse por causa da Hermione
- Ah... Você já sabe
- Quem não sabe, Papai escreveu algo no Pasquin sobre isso... Mais é claro que só leram o artigo da Rita Skeeter
- E você Luna, não tive muitas noticias suas após a guerra
- Eu e meu pai estamos viajando muito... Quase não fico mais em casa. Hum... Lembrei! Estaremos lá neste sábado. Por que você não aparece por lá e assim poderemos conversar melhor?
- É... Pode ser
- Vai Rony!
Luna logo encontrou o seu pai e voltaram a se embrenhar na floresta e Rony desaparatou pra casa e ficou pensando em tudo o que havia passado naquele dia. Hermione e Draco pareciam felizes, na verdade eles estavam. Mas essa felicidade iria durar pouco.
Rony resolveu ir a casa de Luna, o que mais ele poderia fazer. Ele finalmente desistiu de Hermione e resolveu seguir a vida dele. Ao chegar na casa dos Lovegood ele sentiu um cheiro muito bom vindo da cozinha, Luna estava cozinhando. O jantar foi bem agradável, o pai de Luna é claro, puxou o assunto dos Bufadores de Chifre Enrugado. Mas isso não estragou o clima família. Após o jantar Luna e Rony foram conversar no jardim já que Xenófilo estava roncando na sala. Luna começou a conversa perguntando algo a Rony
- Rony... Quando foi o seu primeiro beijo?
- Hã? Por que você esta perguntando isso?
- Curiosidade
- Ahhh... Foi... Eu não consigo enganar ninguém mesmo...
- Como assim?
- Eu tinha uns treze anos, foi no verão. E o seu?
- Ainda não
- Ainda... você nunca foi beijada Luna?
- Não
- Nossa...
- Por que o nossa?
- É que você é bonita, eu não imagino meninas bonitas como você sem nunca ter namorado na vida!
- Eu não disse que nunca havia namorado
- Já namorou?
- Huhum, Com o Neville.
- Com o Neville?! Hahh... Tá ai alguém que eu achei que não tinha potencial pra isso, agora entendo por que "ainda" não foi beijada.
- Ele era muito fofo comigo
- E, ele é bem "fofo"
- Rony!
- Desculpa
- Tudo... Tudo bem.
Rony pensou bastante no que estava prestes a perguntar a Luna, na verdade ele não estava mais com medo de arriscar nada na vida dele.
- Você quer ir ao jogo do Chudley Cannons comigo na terça?
- Quero sim, estou começando a gostar de quadribol.
- É a estréia da Gina como apanhadora
- Nossa que legal, vou adorar ir com você Rony!
Conversaram mais um pouco e Rony se despediu pra ir para a Toca.

Uma nova Malfoy

Há alguns dias morando com Draco, Hermione percebeu como a vida dos bruxos ricos era fácil. Ela também estava muito mudada. Pintou os seus longos cabelos castanhos, de louro, sua postura estava mais firme ela estava parecidíssima com Narcisa Malfoy. Pelo menos era o que se comentava. Esses tais comentários chegaram os ouvidos de Rony que por sinal não fazia outra coisa a não ser perguntar aos outros sobre a vida do casal. "Você tem que viver a sua vida!" dizia Gina sempre que via Rony correndo para ver o Profeta Diário onde sempre saia fofocas quentíssimas na coluna da Rita Skeeter.
“A mais nova namorada do Ex Comensal da Morte Draco Malfoy é nada mais nada menos que Hermione Granger. A menininha nerd que sempre fora primeira da classe e que partia os corações em Hogwarts. Ela que já foi namorada de Vitor Krum, Ronald Weasley e do menino que sobreviveu, derrotou Voldemort e esta prestes a se tornar o mais novo Auror do Ministério da Magia Harry Potter agora conseguiu dar o golpe mais antigo do mundo bruxo: O golpe da barriga! Ela que está sedenta por tirar tudo do coitadinho do Draco Malfoy aplicou-lhe o golpe da barriga e abocanhou a chance de estar do lado mais poderoso do mundo bruxo. A família Malfoy que é uma das mais antigas e ricas de toda Londres agora ganha mais um membro, eu não diria ganhar já que depois do casamento ela provavelmente ira tirar tudo, tudo!”
Após ler o artigo Rony não acreditou que Hermione pudesse estar grávida de Draco é só mais uma das invenções daquela louca" pensou ele.
Rony não tirava aquele artigo da cabeça. Estava confuso, se realmente Hermione estivesse grávida do Draco ele poderia dar adeus a qualquer chance de reatar com ela. Então ele resolveu ir atrás de Hermione e ouvir dela se estava ou não grávida. Foi até a casa dos Malfoy onde agora só moravam Draco e Hermione. (Narcisa enlouqueceu e foi mandada ao Saint Mungos, Lucio sumiu e ninguém sabe o seu paradeiro e Draco não esta nem um pouco preocupado com isso)
Ao chegar lá deu de cara com um portão imenso e que só conseguiu passar por ele depois de muita insistência. Foi recebido por um elfo domestico muito bem vestido e limpo que o pediu que esperasse na sala pois a madame Malfoy já ia recebe-lo.Ele esperou uns 5 minutos ate que Hermione desceu as escadas ele quase não a reconheceu. Como ele havia ouvido ela estava parecidíssima com a Narcisa muito mais bonita, loura com uma postura elegante que ela nunca havia usado antes perto dos amigos. Vestindo apenas um roupão com o brasão da familia Malfoy e um da Casa Sonserina. Ela foi até ele e com a mesma frieza com que ele a tratou da ultima vez que se falaram e disse:
- Bom dia, Ronald gostaria de falar comigo mesmo ou com meu marido?
- Hermione, eu vim te buscar!- disse Rony
- Hã? O que disse?- falou Hermione
- Anda veste alguma coisa decente e vem comigo!- disse Rony
- Você sabe onde está "Sr. Weasley"?- perguntou Hermione
- E você? Sabe onde está? - perguntou Rony
- Claro que eu sei, estou na minha casa!- disse Hermione
- Esta não é a sua casa! Esta é a casa onde você foi torturada quase que até a morte! Se não fosse por mim e... - começou Rony
- Não me peça para agradecer, vocês não fizeram mais que o dever depois de tudo que eu fiz para salvar a pele de vocês dois! - cortou Hermione
- O que ele fez com você? - Disse Rony se aproximando dela devagar
- O que você não teve coragem de fazer! Me deu amor, carinho, segurança... o que você quer agora Ronald? Que eu largue o meu marido e vá correndo pro seus braços? Hã? É isso que você quer? - Disse Hermione enquanto acariciava os cabelos ruivos do rapaz
- O Que eu devo fazer? Me diz, eu faço...
- Você quer mesmo saber? - ela se aproximou ainda mais ficando assim com os lábios perto do seu ouvido e disse: “Some da minha frente” falou empurrando Rony para longe dela
- Onde ele está? ONDE ELE ESTÁ? MALFOY! MALFOY!
Com a mesma frieza de antes ela disse se sentando em uma poltrona:
- Pare de gritar ele está no quarto e concerteza já vai descer
- Foi algum feitiço Hermione, eu tenho certeza nós...
Antes que ele pudesse terminar a frase ouviu-se uma voz suave e debochada era Draco Malfoy descendo a escada também só usando um roupão como da Hermione(com o brasão dos Malfoy e da Sonserina):
- Sabe Weasley, se você tiver 10% da inteligência da minha querida e linda esposa você deve saber que é proibido lançar feitiços em seres humanos sem o consentimento do ministério. E, se, eu disse se eu tivesse tentado lançado algum feitiço sobre a Hermione ela teria me azarado antes de eu pegar minha varinha.
- Eu poderia matá-lo aqui mesmo - Disse Rony empunhando a sua varinha.
Hermione se levantou e ficou na frente de Draco como um escudo humano protegendo-o.
Rony simplesmente não acreditava no que via. Estava ele tendo o pior de seus pesadelos? Não. Era tudo verdade, tudo mesmo. Ele não agüentou ver Hermione defender o Draco daquele jeito desaparatou. Para o mais longe que pode daquele lugar. Chorando muito ele aparatou.
Rony aparatou na Floresta de Deão que ele conhecia muito bem, andou muito pra tentar tirar aquela imagem da cabeça mais só o que conseguiu foi ficar cansado e com muita sede.

Acontecimentos

Draco e Hermione retornaram a Londres no outro dia pela manhã. Juntos eles desembarcaram e juntos seguiram para a residência dos Malfoy(casa do Draco). Hermione estava pronta para assumir um relacionamento sério com Draco, e foi o que fez. Eles começaram a viver juntos!
Parecia que tudo ia seguindo o seu curso, Harry estudando para ser Auror, Gina jogando em um time de quadribol (Chuddley Cannos) como apanhadora, Rony em casa sem vontade de fazer nada. Isso mesmo, ele perdeu a vontade de viver. Mais isso não iria durar muito tempo.

Irlanda

Enquanto isso Draco e Hermione chegavam à Irlanda. Draco parecia orgulhoso consigo mesmo ao andar de mãos dadas com Hermione pela estação da Irlanda. Saíram da estação e entraram em um automóvel enfeitiçado, pois não havia motorista, foram para a casa dos tios de Draco. Era uma mansão até maior e mais bonita que a casa dos Malfoy. Hermione estava gostando de tudo aquilo, ela nunca havia visto este lado do mundo bruxo.
Ao ver que Hermione estava gostando de toda aquela mordomia. Draco a testava ainda mais, comprou roupas caríssimas de grife bruxa, muito chique, a presenteou com jóias lindas. Era o que Hermione mais estava precisando, depois de levar aquele fora do Rony: carinho e atenção. Não era típico de Draco fazer isso, mas ele tinha um motivo e era um belo de um motivo. Já no largo Grimmaldi as coisas não iam nada bem. Gina havia voltado pra casa e desfeito o feitiço de corpo preso e percebeu... Tarde que Rony ainda estava muito descontrolado. Ele azarou a irmã antes que ela pudesse falar. Mesmo com raiva Gina convenceu o irmão a ir à casa de Harry para conversarem e esclarecer as coisas, mas ao chegar lá ele estava em estado de choque. Não falava e ficava olhando pro nada. Quando finalmente recobrou o juízo e parecia estar mais calmo explicou tudo com detalhes a Harry. Harry só pode concluir uma coisa: aquele espelho era enfeitiçado! Só podia ser! Não havia outra explicação, nenhum professor havia visto ou sabia da existência dele.
- Por que isso agora? Se você acha que é algum tipo de profecia por que quer ir atrás dela? - disse Harry
- Foi o que eu disse a ele! - disse Gina
- Hein? Querem que eu a deixe ficar com o Malfoy?-disse Rony
- Você não se importou com isso antes, ela estava sofrendo! Se você realmente a ama deixa ela ser feliz!-falou Harry
- Claro que eu amo a Hermione! Mas... Mas...
- Não tem, mas Rony! Ou você vai atrás dela e esquece esse negócio de profecia ou então deixa ela seguir o caminho que achar melhor!-falou Gina
- E se o Malfoy tiver tramando algo?- falou Rony
- É uma possibilidade... - disse Harry
Dias se passaram as comemorações na casa dos Malfoy estavam chegando ao fim e na última noite que passariam na casa dos tios de Draco, Hermione resolveu que já era hora de esquecer o passado(ou seja Rony) e seguir em frente(ou seja Draco). Era uma noite calma todos já estavam dormindo ela se levantou da cama e foi ate a porta parou pensou e seguiu em frente. O quarto de Draco era ao lado ela seguiu certa do que ia fazer...
Bateu...
Não ouviu barulho...
A porta estava aberta...
Entrou, Draco estava dormindo, fechou a porta...
Estava escuro...
Perfeito...
Ela entrou sem fazer barulho, fechou a porta e foi em direção à cama onde estava Draco.
Sentou-se ao lado dele e acariciou os cabelos louros do rapaz. Ela estaria deixando tudo para trás fazendo aquilo, mas será que não era isso que realmente ela queria?
- Draco? - chamou Hermione
Ele continuava a dormir
- Draco? - chamou de novo agora com uma das mãos acariciando o rosto do loiro
- Mione... Mas o que... - disse Draco meio dormindo meio acordado
- Eu estava passando e decidi entrar... Pra saber se... Precisava de algo...
- Passando? E o que você faz acordada a essa hora? - disse se sentando
- Não consigo dormir - disse Hermione
- Hum... Eu posso te ajudar com isso sabia- disse Draco puxando Hermione para perto e assim deixando-a vermelha. Eles começaram a se beijar e não pararam por ai...
Foi a primeira vez dela. Não foi com quem ela sempre sonhou... mas ela gostou. Draco a tratava muito bem. Parecia que uma nova Hermione havia surgido. Tudo iria mudar depois do acontecido. Harry tentava convencer Rony a esquecer essa história de espelho e seguir a sua vida pois ele e Gina sabiam que Hemione havia seguido em frente e sem olhar para trás. Foi difícil mas eles conseguiram... Pelo menos por enquanto.

Problemas sem respostas

Ao chegar à casa de Harry (que ficou surpreso, mas feliz com a presença da namorada) ela não o abraçou nem o beijou e sim falou tudo o que ouvira de Rony.
- Eu nunca vi esse espelho, só o de Ojesed.
- Mas Rony me disse claramente “sala do diretor" eu pensei que soubesse de algo? Não se lembra?
- Não. Eu me lembraria de um espelho que vê o futuro
- Mas... Eu não entendo
- Talvez a Minerva McGonagall saiba de alguma coisa
- “Diretora Minerva McGonagall" você quis dizer
- Claro a Diretora Minerva McGonagall deve saber de algo
- Vamos ter que ir até lá...
- Não, não precisamos ir. Monstro!
Ouviu-se um clack e Monstro apareceu diante deles
- Vou escrever uma carta que eu quero que entregue pessoalmente a Diretora McGonagall.
- Claro Sr. Potter o que o Senhor quiser Monstro fará sem reclamar
- Ótimo. Vou pedir que mande a resposta imediatamente
Harry escreveu a carta e a entregou a Monstro. Os dois esperaram impacientemente principalmente Gina que estava acompanhando de perto o sofrimento dos dois. (Rony e Hermione - o nosso querido casal) O tempo passava e monstro não chegava com a resposta. Mas uns 20 minutos se passaram e então...
- Monstro! - disse Harry
- Aqui está meu Senhor
- Ótimo! - Harry disse pegando o pedaço de pergaminho das mãozinhas de monstro.
Ele leu e não ficou surpreso com a resposta. A Diretora não sabia de nada, na verdade ela mesma nunca vira tal espelho. Gina ficou estarrecida, não sabia o que pensar! Então o que Rony viu? Será que era mesmo verdade? Hermione iria morrer?

O espelho

O beijo do Draco era tudo de bom, o que mais ela poderia querer? Havia algo sim mas agora, ele estava bem distante dela... Ou não?
- Como você só me diz isto agora? - disse Rony pegando uma mala velha e enchendo de roupa
- Eu nem deveria ter dito...
- Você é minha irmã? Tem certeza?
- E o que você vai fazer? Para que vai até lá?
- Eu não sei...
- Ela gosta de você... Mas já desistiu e você deveria fazer o mesmo.
- Eu amo aquela nerdizinha!
- Então por que fez aquilo? Por que terminou com ela?
- Você não... Eu não posso dizer... Eu simplesmente não posso...
- Agora eu te pergunto - ela se aproximou dele cautelosamente - Eu sou sua irmã ou não? Você pode confiar em mim, sabe que pode
- Gina... Se ela ficar comigo... Ela vai morrer!
Gina ficou em choque com a revelação do irmão, não sabia o que dizer. Então Rony se desatou a falar: - Eu descobri isso no dia do funeral, eu fui até a sala do diretor, sozinho e estava lá. Era lindo! Um espelho dourado... Eu não vi mal nenhum em pega-lo, eu vi! EU VI GINA! ELA ESTAVA MORTA EM UMA CAMA!
- Você tem certeza...
- CLARO QUE EU TENHO CERTEZA! EU VI!
- Você viu ela deitada em uma cama, foi o que disse...
- Eu me vi ao lado dela... Eu... Eu estava chorando depois apagou tudo e eu me vi no funeral eu vi a lápide com o nome dela dizia “amada esposa, amiga e mãe"
- Vamos falar com o Harry talvez ele saiba desse tal espelho, talvez seja o oposto do Ojesed!
- Era muito real!
- Então já que era "tão real" está indo atrás dela, por quê? Posso saber?
- Com o Draco não!
Gina percebeu o descontrole de Rony e fez o que qualquer irmã bruxa naquela situação faria: Lançou um feitiço de corpo preso.
- GINA! GINA VOLTA AQUI!
-Desculpe maninho, mas é o único jeit...
- QUANDO EU SAIR DAQUI JÁ VAI SER TARDE! SE A HERMIONE FICAR COM O MALFOY...
- Ela já ficou com ele e pelo que soube ela gostou, por que você acha que ela aceitou viajar com ele?
- E VOCÊ SÓ ME DIZ ISSO AGORA!
- Tchau maninho, eu volto com noticias - ao sair ela trancou a porta e lançou o abaffiato sobre o quarto.
Enquanto isso no quarto...
- EU VOU ACABAR COM A SUA VIDA MALFOY! VOCÊ VAI SE ARREPENDER DE TER SE APRÓXIMADO DA HERMIONE! EU JURO! EU VOU ACABAR COM VOCÊ!
Gina conseguiu convencer a mãe e foi até o Largo GrimMald n° 12
“Mas você não tem um teste de apanhadora para o Chuddley Cannons" disse a Sra. Weasley enquanto Gina pegava um pouco de pó de floo.

A plataforma 2/1

Hermione não estava nada certa sobre esta viagem, mas precisava de algo para se distrair.
Tudo que ela queria era estar ao lado de Rony, mas este estava muito estranho. Os dias se passaram e ela ficou de escrever ao Draco para confirmar. Mas faltava a coragem, isso mesmo Hermione Granger sem coragem. Ela então escreveu a Gina pedindo um conselho, Gina fez melhor que isso foi até a casa de Hermione para conversarem. Quando Gina chegou foram direto para quarto, mas pelo que Hermione pode perceber não era só ela que tinha algo a contar, Gina também estava cheia de novidades.
- Você está bem diferente! - disse Hermione
- Como assim? Não... Estou é feliz, é isso!
- Hum. Feliz... Sei...
- Você me pediu um conselho certo?Não vá! Não vai a esta viagem!
- Eu acho que vou
- Só se você não tiver mais esperança de voltar com meu irmão!
- Esperança? O Rony me... Me chutou! Disse que eu não significava nada pra ele, que aquele beijo foi... “Foi só calor da guerra, foi essa a expressão que ele usou “foi no calor da guerra Hermione” "Você se entusiasmou demais!”Sabe Gina eu não consigo mais chorar, já chorei tudo que tinha pra chorar!
- Eu te entendo, entendo que você esteja desse jeito, mais eu sei que o Rony está escondendo algo! Ele sempre foi apaixonado por você! Eu percebi isto quando no primeiro ano, ele chegou em casa pro natal e disse que tinha uma aluna nerd que não deixava ele em paz.
Hermione sorriu e lembrou das brigas que teve com o Rony por ser sempre uma sabe-tudo.
- Eu não vou me humilhar pelo amor dele!
- Nem eu estou dizendo que faça isso. Espere mais um pouco...
- Eu esperei sete anos Gina... acho que já chega!
- Ah, então o Draco é melhor que o Rony? Em que?
- Eu não disse que era, só que...
- Só que eu acho que você já se esqueceu do que aconteceu, de tudo o que aconteceu. O pai dele escondeu o diário do Ridlle nas minhas coisas! Alem de... claro, como eu pude esquecer ele, a mãe e o pai terem sido Comensais da Morte!
- Ele mudou Gina!
- Não Hermione, ele não mudou. Harry venceu!
Após a última frase de Gina, Hermione não teve mais argumentos para discutir, ela já havia tomado sua decisão iria sim viajar com o Draco. Pararam de discutir e agora era Gina que tinha novidade para contar.
- Harry preparou um jantar romântico para nós dois...
- Nossa que fofo...
- Bom... Jantamos, tomamos vinho, dançamos...
- E?
- Aconteceu!
Hermione levou a mão à boca e ainda chocada com a noticia, se levantou andou pelo quarto e finalmente teve coragem para perguntar a Gina:
- Como foi? Quer dizer... Doeu? Conta!
- Não Hermione, não doeu, foi muito bom!
Hermione se jogou na cama e suspirou
- Que bom que foi com que você ama
- Por que você esta dizendo isso? Já aconteceu...? Você e o Draco não...?
- NÃO! Quer dizer... Claro que não!
- Ah.
- Nos já demos uns amassos bem... Quentes mas não passou disso...
- Eu duvido que nessa viagem não aconteça!
- Gina!
- Hermione cai na real! Tá cara que é isso que ele quer! Vocês dois sozinhos na Irlanda, no mesmo Hotel ou casa sei lá... Você me disse que foi difícil se segurar da ultima vez. Talvez da proxima...
- Vai ser um encontro de família! Nada demais!
- Se você esta dizendo... As duas continuaram conversando até a hora em que Gina teve de ir embora. A última coisa que Gina disse ao ir embora foi: " pensa bem se é isso mesmo que você quer!"
O dia da viagem chegou e Draco e Hermione ficaram de se encontrar na estação de trem ela ficou surpresa, pois sabia que podiam aparatar em qualquer lugar. Quando chegou viu Draco ele estava muito bonito “Ele sempre foi bonito" pensou ela. Aproximou-se e pode perceber o sorriso convencido que ele sempre teve.
- Oi! - Ela o abraçou
- Oi! - ele retribuiu o abraço
- Que idéia é essa de ir de trem?
- Não podemos aparatar na casa dos meus tios
- Ah, então vai ser na casa dos seus tios?
- É. Por causa da guerra eles puseram feitiços em volta da propriedade e ainda não retiraram. - explicou ele
- Hum. Então? Que horas sai o trem?
- Em alguns minutos. Vamos entrar reservei uma cabine só pra nos dois.
- Sabe tem algo que quero falar com você...
- Teremos muito tempo durante a viagem...
- Hein? Espera um pouco... Como vamos de trem pra Irlanda? É impossível!
- Não com esse trem. Já viu onde estamos?
- Nas plataformas dois e três. Por quê?
- Vamos para a plataforma dois e meio.
Então como ela sempre fazia para ir para Hogwarts, só que é claro entre outras plataformas ela passou entre as plataformas dois e três e lá estava ela em outra estação bruxa. Essa era diferente para ela, não havia estudantes e sim bruxos de todas as idades possíveis entrando no trem. Draco pegou ela pela mão e os dois entraram e foram para o fundo onde havia as cabines de primeira classe. Era grande e espaçosa bem deferente do expresso de Hogwarts que dividia com os seus dois melhores amigos. A viagem que parecia ser longa (e foi) começou.
- Draco? O que você realmente quer comigo?
- Concertar um erro, ou seria vários?
- Não estou te entendendo?
- Eu descobri... Tarde. Que você é uma pessoa maravilhosa e eu só quero me desculpar por tudo o que eu te fiz, todo mal que eu e a minha família fizemos a você.
- Só isso?
- É claro que não, eu também quero ficar com você!
- Ficar comigo? Como assim ficar comigo?
- Assim... - ele se levantou foi até ela e a beijou.

terça-feira, 24 de março de 2009

A decisão

- Está contente agora maninho! - disse Gina ao entrar no quarto de Rony
- O que você quer dizer com isso?
- Você é um maluco, ainda vai se arrepender do que fez com a Hermione!
- Ah... É isso olha...
- Vai acabar perdendo ela de vez e pra alguém que você nunca imaginou...
- Que história é essa Gina! Do que exatamente você está falando?
- Você vai saber, mas não por mim! - ela saiu do quarto batendo a porta.
O Rony agora não parava de imaginar coisas, chegou até a lembrar de quando ele destruiu a Horcruxe e viu duas imagens maléficas idênticas a Harry e Hermione. Mas logo ele tirou essa idéia da cabeça, ai veio o Draco: “Só pode ser o Draco! só pode ser ele!" pensou.
Enquanto isso no Largo Grimmaldi...
Harry preparava um jantar romântico para Gina. Com direito a luz de velas e mordomo(Monstro é claro). A noite deles promete. Já na casa dos Granger o clima era de... Tensão.
Durante o jantar Hermione não falou uma palavra o que preocupou a Sra. Granger.
- O que foi querida? - perguntou a mãe preocupada
- Nada... É só que...
- Pode falar Hermione - falou o Sr. Granger
- Bom é que um amigo me convidou pra ir a Irlanda...
- Ah o menino Weasley?
- Não, foi o Draco, Draco Malfoy!
- Esse não é aquele que a torturou?
- Bom, ele mudou... Muito, e não ferirá ninguém... Tornamos-nos amigos
- Se você quiser ir, acho que tudo bem.
- Sério?
- Sim querida pode ir, talvez você volte mais sorridente, mais feliz estou achando você tão abatida ultimamente...
- E, acho que essa viagem vai me fazer bem, sim.

Um estranho acontecimento

Como combinado Hermione foi até a casa do Draco no sábado para o aniversário dele.
Ao chegar percebeu que a porta estava aberta, ela entrou e viu Draco na sala sentado em uma cadeira com um copo de uísque de fogo na mão. Quando a viu ele se levantou não estava bêbado mas dava para perceber que já havia bebido um pouco, foi até ela com um largo sorriso se aproximou o bastante e a puxou pela cintura para um abraço.
- Obrigada por vir - sussurrou ele em seu ouvido de um jeito que fez Hermione tremer em um arrepio.
Sem pensar duas vezes ele a beijou. Hermione que estava muito surpresa retribuiu o beijo. Eles se largaram, Hermione um pouco sem graça e sem entender muito bem o que havia acontecido e Draco com uma cara de satisfação. Ele serviu uísque para Hermione que rejeitou no inicio, mas depois aceitou “só um copo não vai fazer mal" pensou ela. Depois de ter tomado o uísque todo de uma vez, ela se sentiu um pouco tonta e sentou no sofá. Draco se sentou do lado dela e os dois ficaram se olhando e em um impulso começaram a dar uns amassos no sofá.
A coisa estava esquentando cada vez mais. Nunca Hermione havia feito o que estava fazendo nunca um garoto havia sequer colocado as mãos na cintura dela e agora Draco passava as mãos nos seios dela e a apertava contra o corpo. Ela não ia conseguir resistir muito tempo ou ela parava agora ou...
Sem pensar muito ela empurrou Draco que caiu imediatamente no chão batendo a cabeça.
- Ai!
- Desculpa... Ai Merlin! Desculpa Draco não foi a minha intenção!
- Talvez fosse - falou ele enquanto massageava a cabeça. Hermione foi até ele e começou a passar a mão onde supostamente estava doendo enquanto massageava a cabeça do Draco percebeu algo.
- Engraçado - disse ela
- O que? O que é engraçado?
- O seu olho esquerdo é mais azul que o direito!
- Ninguém nunca tinha percebido isso - Ao perceber que estava rolando um clima ela se afastou rapidamente
- Eu preciso ir Draco
- Eu quero me desculpar...
- Não precisa!
- Eu posso terminar o que ia falar?
- Claro, desculpe
- Quero me desculpar por não ter te beijado mais... Ai! - Hermione acertou um soquinho em seu braço esquerdo
- Eu já vou
- Você volta?
- Eu não sei...
-Não acredito que não tenha gostado até agora nenhuma reclamou!
- Você é convencido assim sempre ou é só por que eu estou aqui? - Ele esboçou um sorrisinho
- Que tal irmos a Irlanda?
- Irlanda?
- Vai ter um encontro de família e por incrível que possa parecer eu fui convidado e eu não gostaria de ir sozinho, eu apreciaria muito se você fosse comigo.
- Seus pais não vão?
- Digamos que eles não são muitos bem vindos lá
- Eu não sei Draco...
- Pelo que eu sei você não tem namorado ou tem?
- Não eu não tenho, mas...
- Ainda tem esperança de voltar com ele não é?
- Eu não posso mentir e nem me enganar eu amo o Ronald!
- Mas tem uma quedinha por mim...
- Nossa como você é convencido! Eu vou pensar eu escrevo se mudar de idéia
- Ok então - Ela ajeitou os cabelos pegou a bolsa e tentou se despedir do Draco, mas ele estava querendo beijá-la então ela desaparatou antes que ele pudesse agarrá-la.
Ao chegar em casa ela pensou em escrever ao Harry mas mudou de idéia, então escreveu para sua melhor amiga Gina.
" Querida gina,
aconteceu algo que eu nem sei como dizer! Vou direto ao assunto, hoje eu fui até a casa do Draco, de novo. Eu sei, eu sei que não devia ter ido mas... O que aconteceu foi que ficamos só que esse não é o problema, o problema é que eu gostei!
Isso mesmo amiga eu gostei! Eu não me reconheço mais! Ele me convidou para ir até a Irlanda com ele e eu fiquei de pensar. Te escrevo depois se me decidir.
com carinho
Hermione"

Novos conflitos

A reação foi imediata.
Rony aparatou direto na casa dos Black bufando de tanta raiva.
Harry que estava na cozinha e ouviu o barulho, correu pra sala e com um largo sorriso olhou para Rony. Ele que ainda não havia lido a carta de Hermione levou um susto ao ouvir o amigo falar.
Rony não retribuiu o sorriso, pelo contrário estava com a cara mais carrancuda que a do Krum quando perdeu a copa do mundo de quadribol para Irlanda.
Andando de um lado para o outro ele começou a falar com Harry (pelo menos ele tentou).
- COMO... COMO ELA PODE?
- Quem?
- COMO ELA TEVE CORAGEM?
- Quem?
- POR QUE ELA FEZ ISSO COMIGO?
- Será que você pode parar de gritar?
- VOCE ESTA DO LADO DELA? TOMOU O PARTIDO DELA COMO FEZ A GINA, NÃO FOI HARRY?
- Do que você está falando?
- NÃO VAI ME DIZER QUE NÃO LEU A CARTA?
- Carta? Que...? Carta! Você ta falando da carta da Hermione! Accio Carta! Harry começou a ler a carta e a entender por que Rony estava tão zangado.
- POR QUE ELA FOI ATÉ A CASA DELE? SEM MIM?
- Pelo que eu me lembro foi você que deu o fora nela.
- MAS... MAS... CARAMBA HARRY É O DRACO MALFOY!
- Ele não é mais uma ameaça! Não com o ministério vigiando a casa dele.
- ELA NÃO PODIA TER FEITO ISSO! NÃO PODIA!
Harry já não agüentava mais ver o amigo gritando, então fez o que um amigo faria nessa situação (um amigo bruxo): lançou um feitiço de corpo preso.
- Agora podemos conversar como bruxos civilizados! Rony eu já li a carta e não tem nada de mais! Hermione é livre pra fazer o que quiser você deu essa liberdadea ela. Esqueceu?
- Mas Harry, ela foi até lá sozinha!
- Você queria que ela te convidasse depois do que você fez? Hein?
- Por que ela foi? Você não foi! Eu também não!
- Talvez ela esperasse que você estivesse lá ou eu... Talvez achasse que íamos estar lá...
- Mas ela já esqueceu o que aconteceu lá? Ela quase...
- Rony... Ela deve ter tido...
- Já estou calmo, será que pode desfazer o feitiço agora?
- Finite Incantatem!
- Eu vou embora!
E sem ao menos dizer tchau ele desaparatou.
Harry agora estava mais confuso que nunca.

O encontro

Não foi nem um pouco como Hermione esperava.
Ao chegar à casa de Draco ela foi recebida por um elfo domestico, que a levou para um jardim atrás da casa onde havia uma mesa com cadeiras.
Chegando lá viu Draco sentado com uma cara que dava até dó.
- O... Oi Draco... Er... Obrigado pelo convite.
- Sabe Gr... Hermione você era a única que eu não esperava que viesse.
- Imagina, posso me sentar?
- Claro fique a vontade.
- Então...
- Eu queria pedir desculpas em meu nome e em nome dos meus pais a você, ao Ronald e ao Harry.
- Está desculpado.
- Você... Já vai?
- Por quê? Você quer que eu vá embora?
- NÃO! Quer dizer, minha mãe mandou preparar um lanche se você estiver com fome...
- Seria ótimo!
- Sabe a minha família esta sendo excluída de tudo.
Draco e Hermione começaram a conversar e Draco falou como ele estava se sentindo agora depois do fim da guerra, e contava a ela que sua família, que antes era uma das mais temidas e influentes do mundo bruxo agora era a mais rejeitada. Lucio Malfoy perdeu o emprego que tinha no ministério, Narcisa estava à beira da loucura e o casamento deles estava perto do fim. Hermione não sentiu nem um pouco de pena do Draco afinal os Malfoy mereciam o que estava passando.
Antes de ir, Draco convidou Hermione para voltar a casa dele, pois no sábado seria seu aniversário e como ele não tinha mais nenhum amigo pra convidar e gostou muito da companhia dela, resolveu chama-lá. Hermione confirmou que voltaria no sabado.
Ao chegar em casa escreveu duas cartas. Uma endereçada a Harry e outra a sua melhor amiga Gina. Contava na carta sobre seu encontro com Draco.

A carta

Hermione estava na Austrália procurando pelos pais muito triste, frágil e sentindo que ninguém poderia gostar dela (um garoto).
Os encontrou desfez o feitiço que lançou pra protegê-los explicou tudo e voltaram para casa. Muita coisa ainda estava pra acontecer coisas que iriam mudar a vida deles para sempre.
Harry estava desfazendo as malas no antigo quarto de Sirius quando ouviu um barulho na sala parecia ser uma coruja em alguns segundos Monstro apareceu no quarto com um envelope nas mãos.
- O que você tem ai monstro?
- Acabou de chegar meu Senhor.
- De quem é?
- É do Sr. Draco.
- Do Draco? - Harry pegou rápido o envelope das mãos de Monstro e o lê. Draco estava convidando Harry, para ir até a casa dele para se desculpar formalmente. Ele também havia convidado Rony e Hermione. Depois de ler, Harry foi ate a um canto do quarto onde havia uma pequena mesa. Pegou uma cadeira e se sentou. Pegou uma pena e escreveu em um pedaço de pergaminho que agradecia o convite, que tudo o que aconteceu agora era passado e que não poderia ir até lá, pois estava ocupado. Rony que recebeu também um convite, mandou dizer que não poderia ir, mas ao contrário dos dois Hermione (que tinha mais motivos para não aceitar o convite, pois foi torturada naquela casa) aceitou o convite. Ela tinha esperança de encontrar Rony lá e quem sabe ouvi-lo dizer que foi tudo um terrivel engano.

A despedida

Harry virou-se para o amigo e sentiu que tudo iria mudar.
Depois do café ele e Gina foram para o jardim queriam ficar sozinhos, mesmo ele dizendo que sempre iria visitá-la não pode deixar de sentir um aperto no peito. Dentro da casa se comentava muito sobre a ida dele para a antiga casa de Sirius Black.
- Mas por que ele não fica mais um pouco... - dizia a Sra, Weasley chorosa
- Mãe, você sabia que isso ia acontecer - consolava Carlinhos
- Eu não me conformo dizia a Sra, Weasley
- Ele não é seu filho - falava Carlinhos
- Mas é como se fosse - explicava ela
- Que horas o papai chega? - perguntou Jorge
- Eu não sei, ele e o Percy... Agora com esse novo cargo... - falou ela
- Ah, se o Fred estivesse aqui... - ele engoliu seco
A conversa parou ali a Sra. Weasley saiu da cozinha andando devagar, dava para ouvir os soluços de longe. Fred, seu filho, havia morrido de forma cruel, mas bravamente.
Estavam todos reunidos na sala em frente à lareira, Harry lembrou-se da primeira vez que usou a rede de floo. "Fiquei tão nervoso que fui parar no lugar errado, se não fosse o Hagrid..." pensou ele sorrindo consigo mesmo. Harry já podia desaparatar, mas ele preferiu usar a rede de floo. Abraçou a Sra. Weasley, apertou a mão do Carlinhos, deu um forte a braço no Jorge deu um beijou em Gina. Dirigiu-se a lareira pegou um pouco de pó de flú e com muita convicção falou:
- LARGO GRIMMALD NÚMERO DOZE! - ao dizer essas palavras ele desapareceu nas chamas verde esmeralda.
Rony estava parado na escada, e sentiu um vazio no coração e um sentimento muito parecido com culpa. Ele estava arrependido do modo que tratou Harry e tinha um motivo pra ter tratado Hermione daquele jeito, ele só não queria falar ainda.

domingo, 22 de março de 2009

Novas brigas e despedidas

A noite caira Harry foi ao quarto de Rony aonde iam dormir notou que ele estava acordado e disse:
- Ainda pensando na besteira que fez?
Rony responde se cobrindo com sua manta da Bulgária:
- Não enche!
Harry também se cobriu mas sua manta era da Irlanda:
- Você é um idiota!
sentando-se na cama Rony respondeu:
- Vou repetir o que disse: fica com ela!
Novamente ele se deitou para dormir.
Harry se deitou com um único pensamento na cabeça descobrir o que estava acontecendo.
No dia seguinte acordou cedo arrumou suas coisas (com magia) se trocou e desceu. Na cozinha a Sra. Weasley, Carlinhos, Percy, Jorge e Gina já estavam lá.
- Onde está o Sr. Weasley? perguntou Harry num sussurro a Gina.
- No Ministério, mas não comente. respondeu Gina.
- Ok. falou Harry.
- O que você e Rony tanto discutem Harry? Dava para escutar os berros de vocês ontem. perguntou Jorge.
- Ele brigou com a Hermione, respondeu Harry.
- Ele o quê? perguntou Percy espantado.
- Eu não sei o que deu nele, respondeu Harry.
- Então foi por isso que ela desaparatou sem falar comigo? perguntou Gina.
- Foi. Gina tenho que te falar uma coisa... começou Harry.
- Espero que não vá terminar comigo também. falou Gina.
- Nunca. disse Harry lhe dando um beijo.
- Assim espero, disse Gina.
- Bom... Não há nada para se preocupar... É que eu vou para casa hoje, disse Harry.
- Ãh? Como assim? Você disse que não voltaria para casa dos trouxas... falou Gina.
- Não é para lá, e para o Largo Grimmauld, número doze. respondeu Harry
- Mas hoje? Já? perguntou Gina.
- Você vai embora Harry? perguntou a Sra. Weasley.
- Hoje, depois do café, respondeu Harry.
Ouviram passos era Rony ele entrou na cozinha e se sentou.

sábado, 21 de março de 2009

O pedido

A última frase de Rony deixou Harry muito irritado, se retirou rápidamente do quarto, saindo mais confuso do que entrou.
A sala se esvaziara como Harry notou a descer as escadas; Gui e Fleur como os outros amigos foram para suas respectivas casas, o Sr. Weasley e Jorge estavam no quarto dos gêmeos, Percy estava no seu junto com Carlinhos, Rony continuava em seu quarto, na sala restaram apenas três pessoas, a Sra. Weasley, Gina e Andrômeda a mãe de Tonks.
- Harry precisamos conversar. disse Andrômeda.
- Claro. Harry respondeu preucopado, pensando em Teddy.
- Harry sente-se. pediu a Sra. Weasley.
Harry escute: - No mundo bruxo, o padrinho é a pessoa que cuida do afilhado caso acontece algo com os pais. Sirius devia ter criado você mais não pode devido a acusação injusta que recebeu não pode fazer o seu dever. Harry o que eu quero dizer e que como minha filha e o marido dela não estão mais aqui, você devia cuidar de Teddy. Eu lhe imploro que abra a mão desse direito, já perdi meu marido e minha filha não posso também perder meu neto, disse Andrômeda.
- Claro desde que eu posso visitá-lo - disse Harry.
- Obrigado. E claro pode visitar Teddy tudo dia se quiser ele ficara muito feliz. respondeu Andrômeda e desaparatou para casa para cuidar de Teddy.

A briga

Ele não sabia o que pensar, mas sabia exatamente o que fazer, falar com Rony.
Harry entrou na Toca sem falar com ninguém, subiu as escadas e foi direto ao quarto do Rony.
Quando entrou no quarto viu o Rony deitado na cama com os olhos vermelhos de tanto chorar.
- Podemos conversar? perguntou Harry.
- Eu não estou muito a fim. respondeu grosseiramente Rony.
- Hermione desaparatou. falou Harry.
- Deve ter ido procurar os pais na Austrália. meditou Rony.
- Se você não está nem aí para ela então porque a beijou??? disse Harry já se irritando.
- Não fui eu que a beijei. Ela me agarrou! Você viu! respondeu Rony se levantando.
- A Rony corta essa você sempre foi louco pela Hermione! disse Harry também se levantando.
- EU NUNCA ME METI ENTRE VOCÊ E A CHO, NEM ENTRE VOCÊ E A GINA!! Rony berrava.
- AH NÃO! E NO DIA DO MEU ANIVERSÁRIO QUE VOCÊ ARROMBOU A PORTA DO QUARTO DELA? Harry também berrava.
- Você está exagerando. Afinal o que que você quer? Rony agora estava falando num tom normal.
- Que você me explique. Harry baixara a voz também.
- Explicar o que? Rony parecia a beira das lágrimas.
- Porque finalmente quando você e a Hermione estão se acertando você chuta ela! Harry disse alto.
- É coisa minha. Rony parecia, mais decidido que nunca, a manter segredo.
- Não, não é. A Hermione é minha amiga também e eu não vou deixar você fazê-la sofrer desse jeito!
- ENTÃO LARGA A MINHA IRMÃ E FICA COM ELA!!! Rony voltara a gritar.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Um começo nada bom

A Toca estava lotada. Harry e Gina estavam na sala junto com Andrômeda a mãe de Tonks. Sr. Weasley estava com muitos outros bruxos incluindo o Sr. Lovegood, Jorge e Percy, no quarto dos gêmeos. A Sra. Weasley Fleur e Luna na cozinha. Rony sozinho em seu quarto. Hermione nos jardins, Harry ficou confuso porque Rony e Hermione não estavam juntos? Precisava descobrir.
- Gina!-disse Harry.
- O que foi?- perguntou Gina.
-Vou ao jardim, já volto.- falou Harry.
- Ok.- respondeu Gina.Harry sentou ao lado de Hermione, disse devagar:
- O que aconteceu? Por que está sozinha?
- Eu precisava de um pouco de ar - falou Hermione.
- Cadê o Rony?
- Sabe... Eu...
Ela virou para Harry esse viu que ela estava chorando e lhe abraçou.
- Calma, vai dar tudo certo, o que aconteceu?
- O Rony ter-ter-terminou comigo. - soluçou ela.
- Calma vamos falar com ele eu vou com você...
- NÃO!!!!!!!
- Hermione calma...
- Vou atrás dos meus pais Harry. Adeus.
E em seguida ela desaparatou.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Fim de guerra

Depois de conversar com o retrato do Prof. Dumbledore, os três amigos desceram as escadas em espiral e foram para o Salão Principal, onde jaziam os corpos dos combatentes. Harry parou em frente aos corpos Tonks e Lupin e ficou imaginado o que seria do pequeno Teddy, lembrou-se de sua vida com seus tios, de tudo que passou na Rua dos Alfeneiros e não deseja isso ao pequeno Teddy. Rony de mãos dadas com Hermione parou ao lado do corpo de Fred e não pode segurar as lagrimas.Todos estavam muito tristes apesar da guerra ter acabado, tiveram muitas baixas.A Profa. Minerva conversava com o Prof. Horácio, Profa. Sprout e o Prof. Flitwick, sobre o funeral e decidiram enterrá - los em Hogwarts modo de agradecer por ter lutado pela escola.Assim foi feito, todos os combatentes mortos que lutaram para proteger Hogwarts foram enterrados no jardim da escola ao lado do Prof. Dumbledore, todos eles;
Ninfdora Tonks
Remo Lupin
Fred Weasley
Colin Creveey
e mais outros 50 não menos dignos de lágrimas.No lado esquerdo dos túmulos toda a Ordem da Fênix, e o recém ministro Kingsley do lado direito toda a Armada de Dumbledore.Depois do funeral todos foram para casa, mas alguns amigos e parentes foram para a Toca.

Apresentação

Vou contar o que acontece durante os dezenove anos que a J. K. Rowling não comenta no último livro.
Espero que gostem.