sexta-feira, 27 de março de 2009

Revelações

Draco a levou carregada em seus braços enquanto todos assistiam perpléxos e pela primeira vez em dias esperançosos. Ao chegar perto do portão da mansão Hermione já conseguia abrir os olhos. Quando entrou já estava caminhando em poucos minutos ela já estava melhor. Ela quis saber o que estava fazendo ali, já que tinha certeza que havia fujido de lá. Draco falou o que tinha acontecido e a tratou como a tratava, antes de se revelar um monstro.
- Mas por quê? Por que isto está acontecendo? - perguntou Hermione
- Ainda é muito cedo para você saber. Só não saia mais de casa se teme pela vida de Escórpio. - disse Draco
Hermione iria sentir as dores do parto pela madrugada.
Hermione começou a ter contrações logo pela madrugada. Draco não esperava isso, mas agiu frio e calculista. Chamou um homen que veio acompanhado de duas mulheres que pareciam ser duas enfermeiras, mas o homen não parecia em nada com um curandeiro. Hermione já estava na suite de Draco quando eles chegaram. Era maior, mais espaçosa. O bruxo começou a falar encantamentos e sacudir a varinha na direção da barriga de Hermione. Ela não estava entendendo, não era assim que se faziam partos. Não como ela havia lido.
- O que está acontecendo Draco? O que ele está fazendo? - perguntou Hermione
- Calma, está tudo bem. - disse Draco
- Não, não está! Eu quero ir para a Toca! Quero a Sra. Weasley comigo!
- Calma se você ficar quieta isso terminará logo - disse o homem magro de feições franzinas
- Você o ouviu, calma. - disse Draco
O homen continuou o que estava fazendo enquanto Draco se aproximava de Hermione e segurava a sua mão.
Ele se sentou ao lado dela e finalmente contou o segredo...
- Hermione... Eu não me aproximei de você em vão. Eu sabia que você era a unica que viria aqui em casa. Você não guarda rescentimento de ninguem e eu me aproveitei disso. - começou Draco
- Do que você está falando? - disse Hermione
- Quando eu mandei aquele convite eu já esperava que só você viesse, pois essa era a minha intenção. Fiz você se apaixonar por mim, fiz você se afastar daqueles que realmente gostavam de você. Primeiro eu tinha que tirar aquele Weasley do caminho e não foi dificil. Simplesmente enfeiticei um espelho que encontrei na sala do diretor e fiz ele acreditar que você iria morrer se ficasse com ele. Depois fiz você acreditar que eu era a única pessoa que te amava e te trazia segurança. Mas eu não contava com duas pedras no meu caminho: Luna Lovegood e Harry Potter. Mas graças ao feitiço do Sr. Brosgh aqui você não pode sair desta casa... Simplesmente não pode, não enquanto o meu filho não nascer. Escórpio, ele será do mais puro sangue. Você deve estar se perguntando como? "Como se eu sou uma sangue-ruim?".
Draco continuou a falar e Hermione chorava mais e mais a cada revelção. Mais a maior delas estava por vir...
- Você nunca se perguntou por que era tão inteligente? Por que raios sabia de tudo mesmo até sem ter lido a respeito? Por que recebeu uma carta de Hogwarts, quando não havia sinal de que alguem da sua familia fosse um bruxo? Todos da sua familia são trouxas, até mesmo seus antepassados. Você possivelmente é a pessoa mais trouxa que existe se não fosse por um pequeno mas não insignificante detalhe: Você não é filha de seus pais!Pelo menos não biológicamente.
Hermione não acreditava no que acabara de ouvir, Draco finalmente havia chegado no auge de sua loucura? Ou simplesmente estava dizendo aquilo para deixa-la mais transtosnada?
- Você acha que eu estou mentindo? Pergunte a você mesma, você tem certeza que os Grangers são sua familía? Vamos, você consegue! Pense! Deve ter algo... Ou um momento em que você se sentiu insegura...
Hermione pensou... E realmente houve um momento. Ela tinha dez anos e estava prestes a receber a carta de Hogwarts. Seus pais a levaram para visitar uma tia. Nessa ocasião ela percebeu com alguns membros de sua familia lá, que era muito diferente deles. Não tinha os olhos claros de sua mãe e sua tia e nem os cabelos louros de seu pai ou seu avô. Pela primeira vez ela sentiu... Ela pensou... Que podia ser adotada! Mas logo tirou da cabeça e não pensou mais nisso. E nem nunca perguntou ou tocou no assundo com os pais.
Ela estava chocada. Como isso poderia ter acontecido? Ela, que tinha sido zombada por alguns alunos em Hogwarts por ser uma trouxa, uma sangue-ruim, agora estava recebendo a noticia de que não era? E quem são seus pais? Por que a abandoram e mais ainda como Draco sabia de tudo aquilo?
- Isso é mentira... - estava agora sem forças
- Não minha querida, não é - disse Draco
- Co... Como... Você soube? - ela disse apertando a colcha como se esperasse tirar forças dela
- Ah... Eu sabia que você estava curiosa sobre isso. Depois da queda do Lorde das Trevas, como você já sabe minha familia foi excluída da sociedade. Eu tenho dinheiro minha familia é muito rica, você já percebeu isto. Mas dinheiro não é tudo. Eu sempre quis mais, muito mais. Quando meu querido pai saiu de casa e eu pude perceber que ele já não retornaria mais, vasculhei cada canto desta casa e descobri uma pequena esfera... Uma profecia. A profecia falava de um ser, um bruxo que seria mais poderoso do que qualquer outro. Para você ter uma noção, ele seria mais poderoso que Dumbledore e Voldemort juntos. Ele teria que ser filho de um ou uma descendente direta de Morgana Slytherin, mãe de Salazar Slytherin. E procurando, procurando...
Eu achei!
Parecia que Draco estava ficando louco. Nada daquilo parecia fazer sentido para Hermione. A não ser o fato de que ela poderia ser adotada. Ela chorava e em uma louca tentativa de fugir dali ela fechava os olhos e imaginava tudo aquilo ser um terrivel pesadelo. As dores não paravam, as contrações estavam mais fortes e frequentes. O velho bruxo pareceu terminar o que estava fazendo e pode finalmente dar um pouco mais de atenção a Hermione. Ela empurrava, ela se contorcia de dor e desespero. Mas parecia ser inutil. Escórpio não queria nascer.
"Será que ele sabe que vai ser usado para o mal" pensava ela. E mais e mais ela empurrava, e quando pensou que suas forças se esgotariam heis que o bêbe nasce. Com um choro de uma criança normal. Ele era um bêbe normal. Ela pode segura-lo nos braços e então desmaiou.

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